Tinha
índio, branco, amarelo, preto
Nascemos
da mistura então porque o preconceito?
Barrigas
cresceram, o tempo passou...
Nasceram
os brasileiros cada um com a sua cor
Uns com
a pele clara outros mais escura
Mas
todos viemos da mesma mistura”.
(Gabriel,
o Pensador, Lavagem Cerebral)
A identidade negra no Brasil ainda é um processo em construção. Isto
porque, mesmo sendo uma nação que é fruto da miscigenação de várias raças,
entre elas a negra africana, (47% dos brasileiros são afro-descendentes – Censo
IBGE, 1991) ainda convive-se com o preconceito, no dia a dia, uma espécie de
nazismo fora de época e de sentido.
“A favela é a nova senzala”.
“Na Bahia ainda existe a Etiópia”.
Enquanto 81% das famílias brancas têm acesso à água potável, esta
percentagem cai para 64% entre as famílias negras ou mestiças. O desemprego é
também uma dura realidade. Dados do IBGE de 1999 apontam que 85% dos
desempregados são negros.
Atualmente algumas leis, polêmicas, tentam minimizar esse erro
histórico, de submissão da raça negra. É necessário assumir a identidade negra
e lutar, pois infelizmente a discriminação muitas vezes ainda está na “cabeça
do próprio negro”.
Afinal de contas, ser negro não é ser marginal, feio, inferior ou incapaz:
ser negro é lutar, não apenas diferenciar-se pelo critério da cor, dos traços
físicos.
“Vocês podem me acorrentar, torturar e até
destruir meu corpo, mas nunca aprisionarão minha mente”.
(Gandhi)
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